sexta-feira, setembro 08, 2006

Literatura

Mulher Embranco


Uma criança desaparece. Estava à guarda do seu pai. O choque da notícia atira a mãe para um abismo de amnésia. Sem memória, é incapaz de chorar um filho que não sabe que tem. Como podemos continuar a viver se caminhamos vazios. E há um homem que arranja uma amante enquanto visita a mulher no hospital. Ladrões que roubam cinzas de uma morta. Há as maldades desumanas do amor, um sopro pérfido que o diabo sussurra aos ouvidos. Em fundo, a irracional violência do divórcio. A bestialidade das palavras que atiramos uns aos outros como pedras. Uma mulher que espera ainda e sempre, à janela. Porque o coração é um bicho e não ouve. E uma pergunta a que não se ousa responder: Para onde vão os amores que foram um dia?

2 Comments:

Blogger KNOPPIX said...

Fragmentos da vida encerrados num livro que poderiam muito bem ser um retrato de muitas vidas incógnitas...
Mais um bom livro do Rodrigo, que está na minha mesinha de cabeceira a ser lido folha a folha com prazer.
Um abraço

7:36 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

A felicidade é como uma borboleta. Quanto mais você a persegue, mais ela se esquiva. Mas se você voltar sua atenção para outras coisas ela virá pousar calmamente nos seus ombros.


beijos da Prrizz para tí , tenha uma semana de muita harmonia .

12:10 da manhã  

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